SPORTING DA COVILHÃ PERDE EM FREAMUNDE
Com uma entrada de rompante a equipa de Freamunde deixou poucas possibilidades aos leões da serra de discutirem outro tipo de resultado.
As alterações que o novo técnico serrano, Nicolau Vaqueiro, introduziu na equipa leonina não faziam prever que aos seis minutos a equipa do Freamunde já estivesse a vencer por 2-0. Foi, no nosso entender, mais a falta de concentração dos jogadores do que propriamente as alterações introduzidas a estarem na origem desta situação.Não é normal que uma equipa, qualquer que ela seja, consiga marcar dois golos quando ainda nem se acertaram posições ou marcações. No entanto, não sendo normal, foi o que aconteceu neste encontro.
O Freamunde ganhou vantagem no marcador à passagem do 3º minuto, através de um remate em arco que surpreendeu o guardião Igor Araújo, que também não terá feito tudo o que estaria ao seu alcance para anular os intentos de Emanuel, o autor do remate certeiro.
O 2-0 aconteceu três minutos volvidos, desta feita beneficiando de uma posição irregular, assinalada pelo árbitro auxiliar mas não sancionada pelo árbitro principal, Lucílio Batista. Bock estava adiantado em relação à defensiva serrana, o lançamento em profundidade permite-lhe ficar isolado e depois, na cara de Igor, não teve dificuldade em fazer o segundo para a sua equipa.Era uma investida fulgurante da equipa da casa e uma entrada de leãozinho dos sportinguistas covilhanenses. Quando da marcação do segundo golo pensou-se o pior. Pensou-se que a equipa não teria capacidade de reagir e que não iria ter capacidade de relançar a partida. Puro engano, os serranos, provavelmente ainda a interiorizarem os novos métodos do novo treinador e também com a normal vontade de mostrarem as suas capacidades ao técnico que pegou na equipa no inicio da semana, foram à procura do golo, que alcançaram passados três minutos, por intermédio de Auri, a uma recarga a um primeiro remate que o central serrano fez à baliza adversária. Afinal, o que parecia perdido estava outra vez relançado. Foram nove minutos de grandes emoções.O Sporting da Covilhã passou a ocupar mais espaços no interior do meio campo adversário, conseguiu abrir alguns espaços mas não os suficientes para chegar ao empate. Criou boas situações de perigo junto da área adversária mas estava a faltar o mais importante, o golo. Com este posicionamento dos serranos o Freamunde passou a ter, também, mais espaços para jogar de trás para a frente e criar algumas situações de apuro para Igor.
Este estilo de jogo deu resultados práticos, aos 31 minutos, num lance que Bock conseguiu uma nesga de espaço para rematar, o guardião covilhanense defendeu, voltou a defender um segundo remate e, perante a falta de ajudas, por lá aparecer Cascavel a fazer a recarga vitoriosa e dar, outra vez, vantagem de dois golos à equipa da casa. Era um resultado que de todo não se justificava. Até ao intervalo nada de mais aconteceu.
Na segunda parte o Freamunde, com uma vantagem confortável, controlava a partida, deu espaço ao Sporting, mas não deixou que os serranos se acercassem da sua baliza em condições de a poder alvejar com êxito. Bem tentaram os sportinguistas, mas não estava a ser fácil ultrapassar a defensiva da casa, que se mostrou muito organizada.
Foi só aos 83 minutos, num lance que inclusive deixou algumas dúvidas, depois de Lucílio Batista ter assinalado uma grande penalidade, por eventual corte de bola com o braço por parte de João Paulo, que Edgar voltou a relançar a partida, convertendo o castigo máximo.
Já não havia muito tempo para se jogar e o Freamunde aproveitou os sete minutos que restavam, para taparem todos os caminhos da sua baliza aos dianteiros serranos.
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