No plano organizativo do futebol português, o Sporting da Covilhã pondera não se deslocar aos Açores, caso o Estado não liquide os subsídios que estão em falta e que se destinam a custear as viagens das equipas do continente, quando disputam partidas nas ilhas. Na primeira volta, o clube teve de avançar do seu bolso com o montante necessário para se deslocar ao terreno do Madalena, na ordem dos mil e 500 euros.Segundo afirmou o presidente da colectividade José Mendes, ao jornal “A Bola”, está também em falta o dinheiro relativo ao Totobola, atacando a Federação Portuguesa de Futebol (FPF) e Liga de Clubes: “Como é possível que a entidade responsável pelo futebol amador em Portugal, a FPF, pura e simplesmente se demita de tentar resolver este problema? O mesmo se aplica à Liga, cujo presidente, pelos vistos, está pouco atento a esta situação”.
O líder serrano sublinha que “há oitos meses que os clubes das Zona Centro, não recebem o dinheiro do Totobola e, pelo que tudo indica, esta situação vai arrastar-se. Mas desta vez os clubes estão unidos e vão lutar pelos seus direitos”. Segundo José Mendes, a paralisação da Série C da II Divisão B está a ser ponderada pelos clubes.
In Diário XXI
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