Blogger templates

26 novembro 2006

9ª Jornada: Sp. Covilhã 0-0 Penalva do Castelo

A procissão ainda vai no adro, mas o Sporting da Covilhã está cada vez mais longe dos lugares cimeiros da tabela classificativa da Série C da II Divisão. Embalados pelo jogo “miudinho” do adversário, os serranos não tiveram engenho nem arte para desfazer o nulo com que terminou a partida. Mas também faltou sorte. Por duas vezes a bola beijou a trave da baliza à guarda de Tó.
Vindo de duas vitórias consecutivas – uma para a Taça de Portugal e outra para o campeonato, em Avanca – as expectativas para a partida de ontem, frente ao Penalva do Castelo, eram naturalmente elevadas. Mas o Sporting da Covilhã voltou a evidenciar grandes dificuldades para jogar no seu reduto.

PRIMEIRO SINAL DE PERIGO AOS CINCO MINUTOS
A turma orientada por Vítor Cunha prometeu muito dando o primeiro sinal de perigo, logo aos cinco minutos, quando Paulo Campos transformou um livre directo, descaído sobre o lado esquerdo, obrigando Tó a uma defesa de recurso para impedir que os serranos se adiantassem no marcador.
No entanto, a promessa não foi cumprida. Até ao final da primeira parte, o Sporting da Covilhã conseguiu descer apenas uma vez à baliza adversária. A inspiração era mútua e o Penalva também não conseguia ter jogo de ataque. Mastigado a meio campo, com demasiados passes errados e bolas para fora, os primeiros 45 minutos não tiveram qualquer motivo de interesse. Para que se perceba melhor, a etapa inicial teve apenas quatro pontapés de canto, um deles a favor do Sporting da Covilhã conseguido a sete minutos do intervalo.

SERRANOS MAIS COMBATIVOS NA SEGUNDA PARTE
Na segunda parte, a turma leonina apareceu mais combativa, mas pouco criativa. Quanto ao Penalva do Castelo, deu claramente a entender que regressava dos balneários à espreita dos erros do adversário.
E quase conseguia os seus intentos. Um contra ataque venenoso desenvolvido por Lopes, que saltara do banco ao intervalo, podia ter dado golo. Valeu, na altura, a intervenção de Igor. Pouco depois, o mesmo Lopes, mais rápido que João Cardoso, rematou cruzado valendo Alex que interceptou o esférico e atirou pela linha de fundo.

BOLA BEIJA FERROS
Dois calafrios que fizeram com que o Sporting da Covilhã despertasse e procurasse empurrar o adversário para o seu meio campo. À passagem o minuto 66, na transformação de um canto apontado por João Cardoso, Paulo Campos subiu mais alto que todos os adversários cabeceando a bola que beijou a trave e caiu em cima do risco de golo sendo depois aliviada pela defesa forasteira.
A sorte haveria de ser novamente madrasta para os serranos, já em tempo de compensação, quando João Cardos transformou um livre directo, descaído sobre o lado direito, levando o esférico a embater, novamente, na trave da baliza do Penalva do Castelo. Não foi golo e os forasteiros acabaram por conquistar um ponto em terreno alheio.
Francisco Cardona em DiárioXXI

Sem comentários:

Enviar um comentário