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29 outubro 2006

6ª Jornada: Fátima 2-0 Sp.Covilhã

No novo Estádio Municipal de Fátima, o Covilhã somou a segunda derrota consecutiva na prova, o que deixa o emblema serrano a meio da tabela classificativa e a sete pontos do lugar cimeiro, o único que possibilita disputar a subida à Liga de Honra e que é ocupado, precisamente, pelo adversário neste jogo.
O Fátima foi a formação mais perigosa nos momentos iniciais da partida, com destaque para um lance de Carlos Manuel que obrigou Serrão a uma excelente defesa aos 4 minutos. Com o avançar do relógio, os serranos começaram por equilibrar a partida e passaram depois a jogar mais tempo no meio campo contrário, delineando duas jogadas em que o perigo rondou a baliza local: aos 37 minutos, Real cabeceou por cima na área adversária; e aos 44 minutos, Pesquina só não marcou porque o guardião Pedro Duarte efectuou uma defesa de grande nível. Ao intervalo: 0-0.
Na segunda parte, o Covilhã entrou apostado em chegar ao triunfo e aos 48 minutos os jogadores serranos reclamaram uma acção manual na grande área do Fátima, mas o árbitro não considerou haver motivo para castigo máximo. Na altura em que os visitantes dominavam, o árbitro voltou a estar no centro das atenções, visto que aos 60 minutos expulsou Rui Morais por acumulação de amarelos e deixou o Covilhã em inferioridade numérica, uma situação aproveitada pelo Fátima para assinar dois golos: aos 74 minutos, num lance com Rodrigo Dantas, foi João Cardoso que acabou por introduzir a bola na sua baliza; e aos 80 minutos, num rápido contra ataque, foi Carlos Manuel que fixou o resultado final em 2-0. Saliente-se que, o Covilhã revelou-se ineficaz na finalização, não sabendo aproveitar as ocasiões de golo criadas, algumas delas ainda com o nulo no marcador e já a actuar com dez unidades, diga-se que o guardião Pedro Duarte também esteve em bom plano pelo menos em duas dessas situações. Com este desfecho, o Covilhã atrasou-se na luta pelo primeiro lugar, esperando-se agora que possa regressar aos tirunfos na próxima jornada, quando receber os açorianos da Lusitânia.
Eugénio Lopes

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